Ribeirão Opala Clube
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Quem está conectado?
1 usuário online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 1 visitante

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 338 em Ter Jan 18, 2011 12:56 am
maio 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 

Calendário Calendário


O DIFERENCIAL

Ir para baixo

O DIFERENCIAL Empty O DIFERENCIAL

Mensagem por Kabana Qua Out 20, 2010 1:23 pm



O DIFERENCIAL

O diferencial é um engenhoso dispositivo mecânico que permite
independência de velocidade de rotação nas rodas traseiras, o que é
necessário quando o carro realiza uma curva, já que, em tais
circunnstâncias, a velocidade de rotação da roda traseira do lado de
dentro da curva é menor do que a do lado de fora, portanto os arcos
percorridos são diferentes. Se as rodas traseiras fossem montadas em
um único eixo r´gido, quando o carro realizasse uma curva, a roda do
lado de dentro arrastar-se-ia no chão.

As peças que constituem o diferencial são as seguntes: o pinhão, que se
engrena na coroa, presa a caixa do diferencial por parafusos, a qual
abriga em seu interior duas engrenagens satélites, que por sua vez se
engrenam com duas engrenagens planetárias, as quais se engatam as
extremidades internas das semi-árvores, uma para cada roda. As duas
engrenagens satélites podem girar em torno de seu eixo, que atravessa
a caixa do diferencial e a ela se fixa. O pinhão e sua árvore se apóiam
em dois rolamentos, um em cada lado. Cada semi-árvore se apoia em
um rolamento nas extremidades da carcaça.

O pinhão girando, aciona a coroa, que passa a girar também junto com
a caixa do diferencial, a ela presa. O eixo das engrenagens satélites
gira do mesmo modo, levando consigo as satélites e como estas estão
engrenadas as planetárias, essas também giram, levando consigo as duas
semi-árvores. As rodas fixas as extremidades externas das semi-árvores,
giram e impulsionam o veículo. Todo o conjunto gira como se fosse
rígido, ou seja, como se as semi-árvores se engrenassem diretamente na
coroa.

No entanto, se o carro realiza uma curva, ai então entra em ação o
diferencial propriamente dito: as engrenagens satélites, que estavam como que presas ao seu eixo, passam a girar em torno dele e também seus dentes se deslocam sobre os dentes das engrenagens planetárias, de
modo a permitir a diferença de rotação, embora ambas as rodas
continuem sendo tracionadas. Assim o diferencial permite qualquer
diferença de velocidade de rotação e até mesmo que uma roda gire
emquanto a outra fica estacionária. Isso se comprova levantando-se
uma só roda no macaco e engrenando uma marcha soltando o pedal da
embreagem devagar.

Nesse caso a planetária do lado da roda estacionária se mantem
estacionária, enquanto as engrenagens satélites se deslocam sobre ela e
acionam a outra engrenagem planetária.

RETIRADA DO EIXO TRASEIRO

Solte as porcas das rodas trazeiras e suspenda o carro, de modo que o
eixo trazeiro possa pender livremente. Apoie o eixo traseiro em
cavaletes e retire as rodas.

Desligue os tubos de sistema de freios e retire os flexíveis, separando as
tubulações do eixo.

Solte a porca de regulagem da balança do freio de estacionamento e
os cabos traseiros do freio do suporte na carroceria e dos braços de
controle.

Desligue a árvore de tramissão do flange do pinhão e amarre a árvore
a carroceria.

Solte os braços de controle superiores e inferiores, desligue a
extremidade da barra estabilizadora e os amortecedores nos suportes da carcaça.

Abaixe a carcaça o máximo possível pela ação de seu próprio peso,
desligue os retentores das molas e retire as molas.

Retire os parafusos dos braços de controle superiores e inferiores,
abaixe o eixo traseiro e puxe-o para trás.

INSTALAÇÃO DO EIXO TRASEIRO

Proceda de modo inverso ao da retirada.

RETIRADA DO DIFERENCIAL

No caso de se desejar realizar algum serviço mecânico no diferencial
somente, não há necessidade de se retirar todo o eixo traseiro,
removendo-se apenas o conjunto do diferencial.

Suspenda o carro a uma altura suficiente do chão para que as rodas
pendam livremente. Os cavaletes se colocam nos reforços laterais da
carroceria. Retire as rodas.

Drene o óleo do diferencial, retire a tampa. Retire o parafuso trava do
eixo das satélites e remova o eixo. Solte as travas das semi-árvores e
retire-as junto com os tambores de freio.

No caso do serviço mecânico se limitar a caixa do diferencial, marque
uma das capas dos mancais e retire-as, destorcendo os seus parafusos.

Retire o conjunto do lugar com auxílio de uma barra própria. Os calços
dos rolamentos de cada lado devem ser amarrados e identificados
"esquerdo" e "direito", a fim de voltarem a ocupar os mesmos lugares
na remontagem.

Se for necessária a troca do pinhão, rolamentos e etc, desligue a árvore
longitudinal do lado do diferencial e retire a porca, o flange do pinhão e
o vedador.

INSTALAÇÃO DO DIFERENCIAL

Proceda de modo inverso ao da retirada e abasteça a caixa com
lubrificante próprio.

DESMONTAGEM DA CAIXA DO DIFERENCIAL

Retire as rodas e o eixo traseiro, apoiando-o sobre um suporte próprio.
Retire a tampa.

Retire o parafuso trava do eixo das satélites e retire estas; retire as travas e retire também as planetárias e arruelas de encosto. Marque todas as peças para que venham a ser montadas nos mesmos lugares. Retire as semi-árvores com os tambores.

Marque as capas dos mancais e retire-os removendo os parafusos. Se
as capas estiverem presas, solte-as com leves pancadas de um martelo
de plástico.

Retire a caixa do diferencial com cuidado. Marque os calços laterais
em relação ao lado de instalação.

Para retirar a porca da árvore do pinhão é preciso imobilizar o flange
com a ferramenta M-680459. A porca se retira com a chave de encaixe
(soquete) e cabo longo.

Geralmente o flange está firmimente preso ao pinhão e para retira-lo é
preciso o emprego de um sacador próprio. Conserve a ferramenta
M-680459 no lugar e sobreponha a ela a ferramenta M-680468,
prendendo-a ao flange por porcas e parafusos. Marque a posição das
estrias, para que o flange seja colocado na mesma posição e saque-o,
girando oparafuso sacador com chave própria.

Retire o vedador de óleo. Se for preciso substituir o defletor e crave-o
em três outros pontos espaçados do mesmo modo.

Para retirar o pinhão, bata na extremidade roscada com um martelo de
plástico.

LOMPEZA E INSPEÇÃO DAS PEÇAS

Lave todas as peças em querozene ou gasolina. Examine as estrias da
árvore do pinhão, se desgastadas e os dentes tanto do pinhão como os
da coroa, quanto a desgaste, riscos, lascas, etc. Se estiverem em mal
estado, substitua o conjunto.

Examine os rolamentos e suas capas quanto a desgaste, riscos, roletes
partidos ou muito desgastados. O lado mais largo dos roletes cônicos
são os mais sujeitos a desgaste. No entanto, superfícies foscas ou
ligeiramente arranhadas nos roletes não são indícios de defeitos.

A caixa do diferencial também deve ser examinada quanto a desgaste
nos encaixes das planetárias, superfície de encosto das satélites e
arruelas de encosto.

SUBSTITUIÇÃO DO PINHÃO E/OU ROLAMENTOS

Retire a capa do rolamento anterior com emprego da ferramenta
M-680470 e a do rolamento posterior com a ferramenta M-680472.

Na colocação das novas capas, o lado mais grosso fica voltado para o
seu encosto na carcaça. Para colocar a capa do rolamento anterior, use
a ferramenta M-680467.

Para remover o rolamento posterior da árvore do pinhão, use a
ferramenta M-680461.

Os calços de regulagem da altura do pinhão são colocados embaixo da
capa do rolamento posterior.

No caso da desmontagem ter por objetivo a substituição de outras
peças, conservando-se o conjunto pinhão coroa e o rolamento, usa-se
o mesmo calço ou outra da mesma espessura. Se, no entanto, forem
substituídos a coroa e o pinhão, o rolamento ou a carcaça, torna-se
necessário calcular a espessura do novo calço, o que se realiza segundo
uma simples fórmula matemática em que entram 4 fatores, 3 fixos e
determinados pela fabricação e um dependente de uma medição.

CÁLCULO DA ESPESSURA DO CALÇO DO PINHÃO

A fórmula para o cálculo é o seguinte.

("H" + T) - (C.I.M. + "X")

FATOR "H" - È a distância entre a linha do centro da carcaça e o
fundo do assento da capa do rolamento posterior. Esa medida tem
o valor de 4,185 a 4,187" e vem estampada atrás do furo, na manga
esquerda da carcaça do diferencial, no plano da tampa. A dimensão
vem abreviada, constando apenas no local já mencionado, a parte
decimal da medida. Assim, se estiver estampado o número 186, a
dimensão "H" é de 4,186.

FATOR "T" - Essa dimensão indica a altura da engrenagem do pinhão
e está gravada na face do pinhão, ao lado de um círculo de 0,250" de
diâmetro. Seu valor é de 1,272" +/-0,005".

FATOR C.I.M. - è a abreviação de "Constante Ideal de Montagem".
É uma medida fixa, igual a 3,182" e é a distância ideal de montagem
entre os dentes do pinhão e da coroa.

FATOR "X" - É o único fator que depende de medição e se obtém
medindo-se a altura da engrenagem do pinhão junto com o rolamento
posterior devidamente montado. Na parte inferior, medir essa distância
com o micrômetro, tendo o rolamento instalado com a ferramenta
M-680453, a arruela e a porca apertada a torção de 0,700 a 7,380 kgm
(5 a 10 lb-pé). O rolamento deve estar librificado com óleo adequado.

Para melhor compreensão, vamos dar exemplo de cálculo com elementos
reais.

Suponhamos que na face usinada da carcaça, no lugar adeguado, para
indicação dam,edida "H", venha estampado o número "187". Então o
valor de "H" será de 4,187.

O valor de "T", estampdo na face do pinhão é de 1,272.

O fator C.I.M.é sempre igual a 3,182.

Suponhamos que o valor "X", obtido na medição, deu como resultado
2,144.

Substituindo-se na fórmula ("H" + "T") - (C.I.M. + "X"), os valores
reais, temos o seguinte:
(4.187 + 1,272) - (3,182 + 2,144) ou 5,459 - 5,326 = 0,133

A espessura do calço a ser usado será de 0,133". Existem calços
disponíveis com as espessuras indicadas no quadro abaixo:

frações em polegadas

Peça nº......................Espessura

5257908.......................0,121
5257909.......................0,122
5257910.......................0,123
5257911.......................0,124
5257912.......................0,125
5257913.......................0,126
5257914.......................0,127
5257915.......................0,128
5257916.......................0,129
5257917.......................0,130
5257918.......................0,131
5257919.......................0,132
5257920.......................0,133
5257921.......................0,134
5257922.......................0,135
5257923.......................0,136
5257924.......................0.137

Para instalação dos rolamentos, coloca-se a capa posterior com a
ferramenta M-680466. Instale depois a capa do rolamento anterior.
Coloque depois na árvore do pinhão o novo conjunto de rolamentos com
a ferramenta M-680459

O calço de ajuste da altura do pinhão é colocado no fundo do assento
do rolamento posterior do pinhão.

SUBSTITUIÇÃO DOS ROLAMENTOS DO DIFERENCIAL

Para retirar o rolamento, empregue a ferramenta sacador M-680458,
apertando o parafuso do adaptador até sacar o rolamento.

Para instalar, use a ferramenta M-680457. Na instalação do rolamento
do lado oposto, calce a caixa do diferencial com o adaptador M-680471,
a fim de evitar pressão excessiva sobre o rolamento já instalado.

SUBSTITUIÇÃO DA COROA OU DA CAIXA DO DIFERENCIAL

Parafuse na coroa os pinos-guias, os quais são confeccionados
cortando-se a cabeça sextavada de parafusos com as medidas
3/8" x 24 x 1.1/2", abrindo-se uma fenda no lugar da cabeça, para que
possam ser retirados depois.

Monte a coroa no diâmetro guia da caixa do diferencial, coloque as
arruelas de trava e os parafusos restantes. Aperte-os gradativamente e
de modo alternado até que a coroa se encoste na face da caixa. Retire
depois os pinos-guias e coloque os demais parafusos.

Na montagem da caixa, coloque as arruelas de encosto e as planetárias,
substituindo as peças gastas. Coloque depois as arruelas cônicas e as
engrenagens satélites, engrenando-as com as planetárias, distanciadas
entre si de 180º. Gire as engrenagens até alinhar os furos das satélites
com os furos do eixo na caixa. Coloque então o eixo das satélites e seu
parafuso trava.

MONTAGEM DO PINHÃO E ROLAMENTOS

Monte na carcaça o pinhão com o rolamento posteriores já montados
na árvore. Instale na árvore do pimhão um novo espaçador e coloque
e coloque na árvore o rolamento anterior. Use um vedador novo e ute
seus lábios com lubrificante a base de litio para extrema pressão.
Instale o vedador cuidadosamente no furo da carcaça e force-o para o
lugar com a ferramenta M-680460, de modo que o vedador se encoste
perfeitamente em seu alojamento na carcaça. Um cuidado é imprescidível
nessa colocação:o flange do vedador não deve escostar na carcaça, de
modo que deve-se pressionar o vedador com as ferramentas
mencionadas, apenas o suficiente para que o vedador se encoste no
assento interno. Pressão excessivo e além do limite pode entortar o
vedador.

Antes de colocar o flange, verifique se a superfície de contato com o
vedador está bem lisa e se as estrias estão perfeitas. Coloque o flange
com a mão e alinhe-o usando as ferramentas M-680460 e M-680469
sendo a primeira aparafusada sobre a árvore do pinhão e a porca
apertada contra a ferramenta M-680469, de modo que o flange seja
puxado sobre a árvore. Observe as marcas de montagem feitas por
ocasião da desmontagem, para que o flange seja colocado na mesma
posição.

Aperte a porca da ferramenta M-680460 até que o flange encoste no
rolamento anterior do pinhão.

Depois de retirar as ferramentas, coloque a arruela nova e a porca da
árvore do pinhão. Antes, coloque na cavidade entre o fim das estrias
do pinhão e as do flange, um composto vedador tipo "Permatex "A"
não endurecedor.

Aperte a porca até aliminar a folga. Depois continui apertando aos
poucos, sem exceder o limite de 1/12 de volta por vez e verifique a
pré-carga depois de cada aperto. Nessa verificação utilize um
torquímetro M-680464 e a ferramenta M-680465. Procede-se assim,
até que se obtenha uma torção de 0,230 a 0,340 kgm (20 a 30 lb-pol)
no caso de rolamentos novos e 0,060 a 0,170 kgm (5 a 15 lb-pol) se
forem usados.

VERIFICAÇÃO DA PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DO
DIFERENCIAL

Antes de montar os rolamentos, lubrifique-os com óleo Hipoide 90,
depois de bem limpos e examinados. O aspecto opaco nas pistas e
nos roletes é normal após o amaciamento e leves riscos não significam
que estejam defeituosos. Instale a caixa do diferencial com os rolamentos
na carcaça cuidadosamente. As capas devem ficar corretamente
assentadas.

Encoste a coroa no pinhão com folga de 0,000 a 0,001 e insira a
ferramenta M-680456 entre a capa do rolamento esquerdo e o lado na
caecaça. Gire a porca do instrumento lentamente, no sentido horário,
até sentir uma resistência. Gire também lentamente o rolamento mas não
lhe aplique a pressão, para não lhe aplicar pré-carga. A capa do
rolamento do lado direito deve-se conservar na posição correta, enquanto
se realiza a medição.

Depois que estabelecer a folga correta para o lado esquerdo, coloque
um calço provisório no vão do espaçador direito. Esse calço provisório
não deve ficar muito apertado. Escolha um mode a ficar uma folga de
0,002 a 0,003". Depois de colocado o calço, aperte os parafusos da
capa com torção de 4,150 1 5,500 kgm (30 a 40 lb-pol).

Confira novamente as folgas do lado esquerdo de modo que fiquem entre
0,000 a 0,001. Para fixar a medição do aparelho, aperte o parafuso de
trava do lado e retire-o.

Meça a espessura das duas lâminas da ferramenta com um micrômetro e
fica determinada a espessura do calço. Coloque o calço do lado esquerdo
entre a carcaça e o rolamento e meça a folga entre os dentes do pinhão e
da coroa, a qual deve ser de 0,000 a 0,001".

Para medir a folga do lado direito, retire a capa do mancal desse lado e
insira o instrumento M-680456 entre a capa do rolamento e a carcaça, do
mesmo modo que foi feito em relação ao lado esquerdo.

Determinada a medida, retire a ferramenta e meça a espessura das duas
lâminas. A esta espessura, acrescente 0,004 a 0,006". A soma determina
a espessura do calço a ser usado do lado direito.

A espessura dos calços deve ser verificada com um micrômetro.
A tolerância dos calços fornecidos é de 0,0005". Qualquer medida que
exija variação de 0,001" deve ser compensada com a escolha de um calço
com tolerância para menos ou para mais.

Os calços de reposição são usinados em aço laminado, de modo que
dispensam o emprego da ferramenta dilatadora da carcaça. Podem ser
colocados com emprego de um martelo de plástico.

CALÇOS PARA AJUSTAGEM DA PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS
LATERAIS DO DIFERENCIAL

(Frações de Polegadas)

Nº da peç...........Espessura............Indentificação

..5257926......0,2220/0,2225......2 listras alaranjadas
..5257927......0,2240/0,2245......3 listras alaranjadas
..5257928......0,2260/0,2265......4 listras alaranjadas
..5257929......0,2280/0,2285......5 listras alaranjadas
..5257930......0,2300/0,2305......1 listra amarela
..5257931......0,2320/0,2325......2 listras amarelas
..5257932......0,2340/0,2345......3 listras amarelas
..5257933......0,2360/0,2365......4 listras amarelas
..5257934......0,2380/0,2385......5 listras amarelas
..5257935......0,2400/0,2405......1 listra branca
..5257936......0,2420/0,2425......2 listras brancas
..5257937......0,2440/0,2445......3 listras brancas
..5257938......0,2460/0,2465......4 listras brancas
..5257939......0,2480/0,2485......5 listras brancas
..5257940......0,2500/0,2505......1 listra verde
..5257942......0,2520/0,2525......2 listras verdes
..5257943......0,2540/0,2545......3 listras verdes
..5257944......0,2560/0,2565......4 listras verdes
..5257945......0,2580/0,2585......5 listras verdes

VERIFICAÇÃO DA FOLGA ENTRE OS DENTES DO PINHÃO E
DA COROA

Use o comparador M-680462 preso no meio do seu suporte. A folga deve
ser de 0,004 a 0,006" medida em 4 pontos distantes entre si de 90º.
A tolerância entre as medidas é de 0,002" no máximo.

A haste do comparador deve ficar a face do dente e de acordo com a
linha de rotação.

No caso da diferença entre as medidas exceder 0,002", verifique o
empenamento da coroa ou da carcaça. O limite de empenamento é de
0,002". Sendo maior, verifique e corrija a causa. Pode ocorrer a presença
de corpos estranhos entre a base da coroa e a caixa, se a montagem não
foi feita com cuidado.

Se for preciso corrigir a folga aumenta-se ou diminui-se a espessura dos
calços, mas o valor diminuído de um lado deve ser acrescentado do outro,
de modo que a soma das espessuras dos calços permaneça a mesma.

COMO EXEMPLO: - diminuindo-se a espessura do calço do lado
direito de 0,002" e aumentando-se a espessura do calço do lado esquerdo
de valor igual, obtém-se uma redução de 0,001" na folga dos dentes.
O aumento ou diminuição da espessura dos calços deve ser feita com
cuidado, observando fielmente o que ficou estabelecido. Depois de cada
substituição, mede-se a folga dos dentes.

EXAME DO CONTATO DOS DENTES DA COROA E PINHÃO

Depois que estiverem calculados todos os calços e montado o diferencial,
leva-se a efeito o exame do contato dos dentes, da seguinte maneira:

Limpe os dentes da coroa e do pinhão perfeitamente e pinte os dentes da
coroa com zarcão ou azul da prussia diluído em óleo.

Freie percialmente a coroa com um sarrafo de madeira ou com uma cinta,
de modo que seja preciso uma torção de 8,3kgm (60 lb-pé) para girar o
flange do pinhão. Gire o pinhão várias vezes em um sentido e no outro, até obter uma impressão nítida nos dentes da coroa.

As marcas obtidas devem ser examinadas no que diz respeito a localização da área de contato e sua extensão.

Depois de obtida a posição correta do pinhão e da coroa, limpe
cuidadosamente os dentes, livrando-os de todos os traços de tinta.
Lubrifique o conjunto com óleo próprio, coloque os pratos, semi-árvores,
tambores de freio e a tampa do diferencial.

Instale o conjunto do eixo traseiro, abasteça o depósito com lubrificante
até a borda do bujão e faça o teste na estrada.

SUBSTITUIÇÃO DOS PRISIONEIROS DAS SEMI-ÁRVORES.

Para remover os prisioneiros use uma prensa e a ferramenta M-680474.

SUBSTITUIÇÃO DO ROLAMENTO E/OU VEDADOR DE ÓLEO

Para retirar o rolamento, introduza no furo a ferramenta M-680755, de
modo que suas garras se encaixem na carreira externa do rolamento.
Movimente o martelo corrediço para sacar o rolamento.

Coloque o novo rolamento, lubrificado com lubrificante próprio, forçando-o
com a ferramenta M-680473 e um martelo até que encoste no rebaixo.
Na instalação do vedador de óleo use a mesma ferramenta, prensando-o
até que encoste no rolamento. A cavidade entre os lábios do vedador deve ser previamente cheia com lubrificante para rolamentos com alto ponto de fusão.

ÁRVORE LONGITUDINAL DE TRANSMISSÃO

A árvore longitudinal transmite o movimento da caixa de mudanças ao
eixo traseiro e no CHEVROLET OPALA é do tipo tubular, descoberto
e de uma só peça. Ambas as extremidades são providas de juntas
universais de cruzeta e com mancais de roletes, permanentemente lubrificadas, dai não exigir nenhum cuidado de manutenção. Na ligação com a caixa de mudança há um acoplamento com uma junta deslizante de estrias, cuja finalidade é permitir a pequena variação que se verifica no comprimento da árvore devido a oscilação do eixo traseiro.

VERIFICAÇÃO DOS ÂNGULOS DAS JUNTAS UNIVERSAIS

Como a árvore longitudinal é uma peça única e rígida, não se pode alterar os ângulos das juntas. Mas se notar vibrações na árvore e interferência da árvore com o assoalho, caso raríssimo, ou se substituem os calços da caixa de mudanças ou do motor, verificam-se os ângulos. Somente o ângulo da junta dianteira pode ser ligeiramente modificado por meio de calços ou vergando-se a travessa da caixa de mudanças. A comparação dos ângulos se faz com um transferidor de bolha.

RETIRADA DA ÁRVORE LONGITUDINAL

Levante o carro sobre cavaletes ou no macaco jacaré e desligue a junta
universal traseira, com a ferramenta M-680475 adaptada ao torquímetro.
Puxe para trás a árvore, passando-a por baixo do eixo traseiro. A fim de
impedir o vazamento do óleo da caixa de mudanças, instale o copo
M-680763 no vedador da extensão da caixa de mudanças. Se o vedador
apresentar o menor sinal de dano, será substituído.

INSTALAÇÃO

Proceda de modo inverso ao da retirada. A torção de aperto, usando-se
a ferramenta M-680475 adaptada ao torquímetro é de 2,350 a 2,750 kgm
(17 a 20 lb-pé), que vai proporcionar uma torção real de aperto de
2,800 a 3,200 kgm (20 a 24 lb-pol).

DESMONTAGEM DA CRUZETA

Retire os anéis de trava dos mancais de roletes. Com auxílio da prensa ou
do torno de bancada e do jogo de ferramentas M-680476 prense os
mancais para retirá-los da luva. Retire os vedadores de poeira dos mancais, faça uma limpeza completa e verifique todas as peças quanto a desgaste e deformação. Substitua o que for necessário e realize a montagem, lubrificando os roletes com graxa de alto ponto de fusão. Os vedadores devem ser sempre substiuídos.

MONTAGEM DA CRUZETA

Coloque parcialmente um mancal na luva. Coloque a cruzeta na luva do
mancal. Proceda do mesmo modo do outro lado. Usando a ferramenta
M-680476, prense os dois mancais na luva. A cruzeta deve ficar alinhada
com o mancal. Instale os anéis de trava. Os mancais devem se movimentar com a aplicação de uma torção de 0,230 kgm (20 lb-pol). Se estiverem duros, lixe um pouco os anéis de trava para diminuir a torção.
Kabana
Kabana
Opaleiro
Opaleiro

Número de Mensagens : 1704
Idade : 50
Localização : Brodowski SP
Qual seu modelo de Opala/Caravan? : CARAVAN SS 75 6 cil
CARAVAN 80 4cil
CARAVAN DIPLOMATA 87 4cil
CARAVAN DIPLOMATA 86 4Cil


Data de inscrição : 09/10/2008

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos